quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Medidas do governo para aquecer a economia animam o varejo para 2012

O crescimento zero do PIB brasileiro no terceiro trimestre do ano pode até trazer benefícios para o varejo. Afinal, para estimular o consumo das famílias e movimentar a economia, o governo deve reeditar algumas medidas altamente favoráveis para o comércio.

Uma delas seria a extensão dos incentivos fiscais a outros setores, além dos produtos de linha branca, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar, que já tiveram o imposto reduzido agora, às vésperas do Natal. Especula-se que outros segmentos, como o de automóveis e materiais de construção, possam também ser beneficiados.

Outra iniciativa que ajudaria a elevar o consumo dos brasileiros seria a reversão de algumas medidas restritivas ao crédito lançadas pelo governo alguns meses atrás para conter uma eventual elevação do endividamento das famílias. A queda dos juros básicos é outra providência com a qual conta o varejista nacional.

Não devemos esquecer que o salário mínimo terá uma substancial elevação já a partir de janeiro, passando de R$ 545 reais para R$ 620 reais, o que significa um ganho real de 7,5%. Isso beneficiaria não só quem ganha pouco - a massa de rendimentos da economia vinculados ao salário mínimo representa hoje cerca de 22% da massa total brasileira.

Somando isso tudo ao fato de que as vendas desse Natal estão aquecidas, dá para dizer que não faltam motivos para que os comerciantes estejam otimistas com o ano de 2012.

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