O banimento por parte de vários estados brasileiros das sacolinhas plásticas, aquelas que usamos em supermercados, deflagrou uma verdadeira guerra, onde até pesquisas são utilizadas na tentativa de conquistar a simpatia do público e sensibilizar as autoridades.
Em agosto desse ano a Brasken, indústria química que produz plástico, divulgou uma análise técnica sobre o assunto. O estudo concluiu que as sacolas retornáveis seriam mais adequadas quando o volume de compras e a frequência de ida ao supermercado forem grandes.
Pois bem, agora foi a vez do contra ataque da APAS, Associação Paulista de Supermercado, que há um ano patrocina um programa piloto de substituição das sacolas descartáveis pelas reutilizáveis na cidade de Jundiaí.
A APAS encomendou ao Ibope uma pesquisa com moradores de Jundiaí, que mostra que 77% dos consumidores da cidade aprovam a proibição das sacolas plásticas em supermercados.
Nada menos que 89% deles passaram a optar por sacolas reutilizáveis, 45% também adotaram caixas de papelão, 30% sacolas biodegradáveis compostáveis e 16% começaram a levar para os supermercados seus carrinhos de feira.
O estudo foi apresentado ontem, em São Paulo, ao governador Geraldo Alkmin, em mais uma jogada de marketing para impressionar as autoridades e chamar a atenção da imprensa.
Resta agora esperar pela resposta dos fabricantes de plástico. Que certamente virá.
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