Até agora o desempenho do varejo brasileiro tem sido o esperado - as vendas crescem bem, entretanto em ritmo um pouco menos forte do que o do ano passado, quando as pessoas compraram feito loucas, diga-se de passagem. A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada hoje de manhã, mostra que o volume de vendas acumulado do primeiro semestre subiu 7,3% em relação a 2010. Se a gente considerar ainda o comércio de automóveis e motos e o de material de construção, a elevação do primeiro semestre passa para 9,2%.
Nesse começo de ano merece destaque o setor de móveis e eletrodomésticos, cujas vendas cresceram quase 18% sobre 2010. Também pudera, apesar das restrições ao crédito impostas pelo governo, os preços para o consumidor caíram em média perto de 6% nos últimos 12 meses. E o consumidor está aproveitando. Por outro lado, os super e hipermercados, que fizeram a festa no ano passado, este ano estão mais tímidos. A variação das suas vendas no primeiro semestre ficou próxima de 4% somente. Aqui o efeito foi o contrário - os preços subiram 8% em média nos últimos 12 meses, acima portanto da inflação.
Nesse ritmo, o varejo terminaria o ano comemorando um bom crescimento, aí por volta dos 8%. Resta saber se a crise global vai ou não dar as caras por aqui para atrapalhar a vida dos nossos consumidores e comerciantes.
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