A discussão sobre a proibição do uso das sacolas plásticas pelo varejo em várias cidades brasileiras ganhou ontem mais combustível. A Brasken, indústria química que produz plástico e por isso mesmo é parte interessadíssima na questão, encomendou um estudo para a Fundação Espaço Eco, que é mantida pela Basf, outra empresa química, para comparar a eco eficiência das sacola de plástico, tecido e papel no transporte de compras de supermercados.
Pois bem, o estudo afirma que o impacto ambiental gerado pelas sacolas depende de uma série de fatores como a frequencia com que o consumidor vai ao supermercado, a quantidade de compras que ele faz em cada visita, o tipo de reutilização que ele faz, tanto das sacolas descartáveis quanto das reutilizáveis e a frequencia com que ele descarta o lixo em casa. No final das contas, o trabalho conclui que as sacolas retornáveis seriam mais adequadas quando o volume de compras e a frequência de ida ao supermercado forem grandes. Já no caso das descartáveis aconteceria o contrário, ou seja, se a frequência de visita for pequena e o volume de compras também, elas seriam melhores, desde que, claro, fossem reutilizadas depois como sacos de lixo. A sacola de papel foi considerada entre todas como a de pior desempenho ambiental.
É claro que a indústria vai usar esses dados para tentar reverter o banimento das sacolinhas. E tome polêmica pela frente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário