Apesar dos recentes movimentos de fusões e aquisições, o varejo alimentar brasileiro ainda é bem pulverizado. Para se ter uma ideia, apenas 23% das vendas estão concentradas nas 5 maiores redes de supermercados - esse índice chega a 43% no México e 64% no Chile, segundo dados da Nielsen.
No mercado nacional predominam as lojas médias, com tamanho que varia de 1 mil a 4 mil metros quadrados, e que contribuem com 47% do faturamento do setor. Já os hipermercados respondem por 37% das vendas. O maior crescimento, porém, acontece nas lojas de vizinhança, aquelas com até 1.000 m2, que oferecem conveniência a consumidores cada vez mais apressados. Nos últimos dois anos foram abertas 350 dessas lojas aqui no nosso país, ainda segundo a Nielsen. Outros canais que também têm se destacado bastante no varejo brasileiro são as farmácias e perfumarias, cujos produtos atendem a necessidades específicas do consumidor.
Para terminar, vale falar de mais um formato promissor por aqui, o chamado ‘atacarejo’, apelido dado pelo mercado para as lojas que misturam atacado e varejo. É nesses locais que mais brasileiros tem ido se abastecer de itens básicos, comprados por preços mais em conta. Como você pode perceber, o varejo nacional tem se diversificado para atender melhor às novas demandas dos consumidores brasileiros.
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