No Brasil, um setor fundamental ainda progride de forma lenta: o da educação. Prova disso é o estudo divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro, criado pelo Ibope, e pela ONG Ação Educativa. Ele mostra que nosso país ainda possui 7% de analfabetos absolutos e 21% de alfabetizados em nível rudimentar. Ou seja, o percentual de analfabetos funcionais, que, mesmo tendo capacidade de identificar letras, números, palavras e sentenças curtas, não possui a habilidade de interpretar textos, chega a 28% da nossa população. É verdade que 2 anos atrás esse índice chegava a 34%. Mesmo assim, é muita coisa.
Para o mundo dos negócios, a quantidade elevada de analfabetos funcionais tem muitas implicações. Por exemplo, analfabetos funcionais nao conseguem empregos qualificados e por isso possuem um teto de renda razoavelmente baixo. Além disso, fica mais difícil para essas empresas contratar bons funcionários e aumentar sua produtividade num cenário de baixa escolaridade.
Também fica comprometida a compreensão de mensagens publicitárias muito elaboradas e textos complicados, seja em anúncios, cartazes no ponto de venda ou até mesmo em bulas de remédio e manuais de produtos. Ou seja, tanto para ver o país crescer como para vender mais no futuro, nossas empresas deviam apoiar mais programas de melhoria da educação dos brasileiros.
Um comentário:
Concordo com tudo que foi escrito.
A educação, a boa formação, serão responsáveis pelos funcionários que as empresas vão contratar em alguns anos, e se as empresas quiserem aumentar a sua produtividade, sua eficiência e até mesmo aumentarem o seu mercado, a educação é o pilar para um futuro promissor.
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