No Brasil o Dia dos Pais cai sempre no segundo domingo de agosto. Mas em vários outros países, inclusive os Estados Unidos, a data é comemorada no terceiro domingo de junho, ou seja, agora, no dia 21 de junho.
Mas, se no tempo das vacas gordas os presentes dos pais já eram bem acanhados, imagine agora quando os americanos e europeus enfrentam os efeito dessa baita crise econômica. Pesquisa divulgada ontem pela NRF, a Associação Nacional dos Varejistas norte americanos, mostrou que o presente número um dos filhos para seus pais na terra de Obama será um singelo jantar em família. Em segundo lugar ficaram as indefectíveis gravatas, meias ou cuecas. Depois um cartão bonitinho e nada mais. É claro que existem filhos menos avarentos que pretendem presentear os pais com eletrônicos, livros, CDs e produtos esportivos. Mas a economia deve mesmo orientar o consumo nessa data promocional. Prova disso é que 34% dos americanos pretendem comprar o presente do pai em lojas de descontos e 33% em lojas de departamento.
A verdade é que, crises econômicas a parte, os pais não dão mesmo muito Ibope. Tanto lá fora quanto aqui no Brasil, o Natal, o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o das Crianças são datas muito melhores para o comércio do que o Dia dos Pais. Tudo indica que o estereótipo de provedor da família tem grande influência nesse resultado. Ou seja, pai é aquele que dá e não o que recebe.
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