quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Marcas próprias avançam na crise

Crescente número de consumidores americanos está desistindo de escolher marcas renomadas na hora de comprar produtos básicos para casa, em função da crise. Isso ao mesmo tempo obriga os fabricantes de produtos mais caros a rever suas estratégias e abre enormes oportunidades para varejistas como Wal-Mart e Walgreen, que pretendem concentrar ainda mais esforços na divulgação de suas marcas próprias de baixo custo.

Nos Estados Unidos as grandes indústrias ainda controlam o mercado – as marcas próprias do varejo ficaram com apenas 5,4% das vendas totais de produtos para casa em 2007, segundo dados do Euromonitor International. Entretanto, marcas dos supermercados já respondem por 15% das vendas de papel higiênico em território americano. O mesmo não acontece, por exemplo, com cremes dentais, o que demonstra que a penetração de produtos mais baratos é mais significativa em categorias de baixo envolvimento.

Porém, se depender da vontade dos varejistas, esse panorama deve mudar. O Wal-Mart aposta no relançamento da marca ‘Great Value’, com 5.500 itens, na certeza de que essa linha se tornará mais importante na medida em que os consumidores se tornem mais sensíveis a preço. A Target, outro importante ‘discounter’ americano, também pretende aumentar o foco nas marcas próprias. Faz sentido. As vendas totais de suas marcas em produtos básicos têm crescido em ritmo superior a 15% ao ano, nos últimos 5 anos.

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