
Antes da Perrier, outros setores já haviam seguido a mesma estratégia. Existem hoje celulares com a marca Prada, Dolce & Gabanna e Armani, pen drives da Swarovsky, capas para iPod da Louis Vuitton e laptops com a marca Ferrari. Isso sem falar na indústria automobilística, que agora pesquisa nas passarelas do mundo todo cores inusitadas, como chocolate, beringela, azul cobalto e laranja, para seus novos carros.
Por trás desse fenômeno está a crescente dificuldade das marcas em se diferenciar simplesmente por conta dos seus atributos físicos. Ou seja, os produtos fazem mais ou menos a mesma coisa e possuem qualidade similar. Além disso, parece não ter fim a sede dos consumidores por marcas capazes de agregar prestígio e sinalizar aos outros suas identidades sociais.
Em resumo, nesses novos tempos em que vivemos, o conceito de qualidade é um pouco mais amplo. E inclui, além de desempenho, atributos como design, estilo e glamour.
Um comentário:
Tomara que os colecionadores guardem suas garrafinhas para a posteridade. Afinal, o custo de produção de cada uma delas, com ou sem grife, é maior que o valor monetário da água que elas carregam.
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