terça-feira, 4 de setembro de 2007

Dinheiro vivo, pra quê?

Até bem pouco tempo atrás, sair de casa sem dinheiro ou talão de cheques na carteira era dor de cabeça na certa. Hoje, cartões de crédito e de débito são amplamente aceitos pelo comércio das grandes cidades e é possível pagar desde grandes compras até o cafezinho na padaria e o estacionamento no shopping com o tal dinheiro de plástico.

É por isso que as empresas de cartões estão avisando que em breve ninguém mais vai carregar dinheiro vivo no bolso. Além do crescimento dos cartões de débito em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil, outros métodos virtuais de pagamento, como pelo celular, por exemplo, vão tornar desnecessário levar dinheiro em espécie de um lado para o outro.

Só para dar uma idéia do crescimento dos cartões no nosso país, basta dizer que nos últimos 5 anos o número de plásticos nas carteiras dos brasileiros mais que dobrou, batendo a marca de 86 milhões de unidades. Enquanto isso, o volume de cheques emitidos caiu 25% de 2005 para cá.

Mesmo assim, cerca de 60% da nossa população ainda não possui cartões. Culpa do baixo poder aquisitivo dos brasileiros, das limitações impostas pelas empresas de crédito e do medo das pessoas de perder o controle dos gastos e acabar atoladas em dívidas. Mas a tendência é mesmo que no futuro o dinheiro de plástico se espalhe mais e as notas de reais circulem menos.

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