
Um dos maiores mitos na Internet era o de que os consumidores nunca iam se acostumar a comprar roupas e sapatos pela web, porque tocar e provar os produtos ainda eram condições essenciais para a decisão do cliente.
Os comerciantes da Internet dedicados à venda de roupas então investiram em políticas mais flexíveis de devolução de produtos, caso os clientes não gostassem do que tinham comprado, tecnologias que permitem visualizar detalhes dos produtos de todos os ângulos, processos de pagamento mais rápidos e seguros e entregas na casa do cliente no dia seguinte à compra.
O resultado é que em 2006 as vendas de vestuário nos sites americanos passaram de 18 bilhoes de dólares. Mas apesar dos números animadores, esse segmento ainda tem muito o que crescer - apenas 8% de todas as vendas de roupas e calçados passam pela Internet, enquanto a web canaliza 41% das vendas de computadores, 21% das vendas de livros e 15% de produtos para bebês nos Estados Unidos.
Para os comerciantes brasileiros, vale o alerta. A Internet ainda não possui aqui a mesma força de vendas de lá. Mas pode ser um canal importante, especialmente para aquelas marcas dirigidas ao público com dinheiro de mais e tempo de menos.
(Para ouvir esse boletim vá até a minha página no site na Band News FM ou escute ao vivo às 14:57h - apenas no dia 22/5).
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