quinta-feira, 17 de maio de 2007

Música para controlar o tempo dos clientes nas lojas

Estudos recentes comprovam que o ritmo da música afeta o tempo de permanência do consumidor dentro de uma loja. Músicas rápidas e agitadas, por exemplo, podem acelerar a velocidade com que as pessoas comem em restaurantes e aumentando assim a quantidade de clientes atendidos em determinado período. Em lojas de roupas, quando o objetivo é justamente o contrário, ou seja, fazer com que as pessoas passem mais tempo lá dentro, a música deve ser lenta.

Uma experiência interessante nesse campo foi realizada no Aeroporto de Glasgow. Quando os operadores colocaram no sistema de som do terminal uma música ambiente composta por pássaros cantando e barulho de ondas quebrando na praia, as vendas nas lojas do aeroporto aumentaram 10%! Isso aconteceu porque a tensão e a pressa dos passageiros foi reduzida, dando lugar à predisposição para as compras.

Ou seja, hoje em dia, para vender mais, não basta ter um bom produto e preços justos. É preciso também criar um ambiente favorável. De preferência, usando os 5 sentidos.

3 comentários:

manu disse...

Oi Marinho,

Cá tou eu aqui, novamente. :)

Olha que bacana o que vai rolar:
http://computerworld.uol.com.br/governo/2007/05/16/idgnoticia.2007-05-16.9775514803

Câmara debate inclusão digital e software livre em audiência pública

Audiência pública vai trazer para o congresso a pauta da inclusão digital, envolvendo também os temas da democratização da comunicação, das rádios comunitárias e da economia solidária.

"(...) O debate tem o objetivo de estabelecer a ligação entre as políticas públicas de inclusão digital e as possibilidades de democratização da comunicação no Brasil, com o uso intenso da Internet pelas comunidades excluídas do acesso a mídia, para produção de conteúdo colaborativo que permita aos cidadãos terem outra fonte de referência, além da grande imprensa, para formar opinião. Economia solidária entra na pauta para oferecer propostas de geração de trabalho e renda no modelo de negócios de software livre."

Um abraço!

Manu

Publicieide disse...

Olá, Marinho!

Descobri seu blog hoje (embora te leia sempre no BlueBus) e gostaria de comentar que achei curioso esse seu post quando li "estudos recentes" e "hoje em dia".

Isso porque em meados de 1999/2000, eu cursava técnico em administração e meu professor de marketing já nos chamava a atenção para o som ambiente dos supermercados - que num sábado movimentado tocavam músicas dançantes, e durante a semana, à tarde, música clássica -, considerando as mesmas justificativas que você cita no início do seu texto.

Seria esse um indício de que o Brasil saiu na frente?!?!?!

:-D

Um abraço!

LUIZ ALBERTO MARINHO disse...

Olá! Você tem razão, estudos antigos já mostravam o mesmo - a música influencia o comportamento de compra. Os estudos recentes apontam para o mesmo caminho. Dá para tirar 2 conclusões:

1) Estudos continuam sendo feitos e chegam ao mesmo ponto.

2) Se isso acontece é porque o varejo ainda não acredita ou aproveita mal esse recurso para elevar suas vendas.

Ou seja, por aqui o futuro parece condenado a repetir o passado...

Obrigado pela mensagem!