Estudo divulgado essa semana na Inglaterra, garante que o número de laptops existentes no mundo vai superar o de computadores de mesa em 2011. Os pesquisadores acreditam que o número de laptops crescerá na proporção de 16% ao ano, enquanto os desktops avançarão anualmente apenas 3,8% nos próximos 4 anos.
Se a gente avaliar o que aconteceu em 2006, essa estimativa pode ser considerada até modesta. Só no ano passado, a quantidade de laptops vendidos subiu 26% em comparação com 2005, enquanto a venda de computadores de mesa avançou somente 2%.
Esse movimento é acelerado ao mesmo tempo pela queda dos preços dos computadores portáteis e pela crescente necessidade que as pessoas sentem por mobilidade. Isso significa liberdade de movimento e capacidade de acessar a Internet, baixar e-mails, trabalhar ou estudar em qualquer hora ou lugar. Muitas empresas estão inclusive equipando seus funcionários com laptops para que eles possam trabalhar em casa.
A mobilidade também explica o fenômeno dos celulares, que no Brasil já ultrapassaram a barreira dos 100 mil aparelhos vendidos e estão hoje integrados à vida das pessoas de todas as classes sociais. Resumindo - o lugar onde estamos importa hoje cada vez menos. O que vale mesmo é o nosso nível de conexão com o mundo e a nossa capacidade de produzir à distância.
Isso me lembra uma matéria que a Veja fez exatamente 7 anos atrás sobre executivos que trabalhavam em movimento. Eu fui um dos entrevistados. Na foto vocês podem observar o tamanho do meu celular, a enorme câmera digital Mavica e o computador obviamente desconectado, porque não havia wi-fi naquela época. Mesmo assim essa parafernália toda já ajudava um bocado. Essa garotada que nasceu na era digital não tem idéia da dureza que era a vida analógica! :-)
Um comentário:
Oi Marinho
Eu não viajo muito e nem preciso ficar trabalhando enquanto espero vôos e coisa e tal. Mas sempre quis um notebook por causa da mobilidade que ele proporciona - mesmo dentro de um pequeno apartamento.
Por exemplo, ele permite que, se eu precisar trabalhar em casa ou resolver alguma coisa na internet, possa fazer isso no sofá, ao lado do meu marido e do meu cachorro, e não isolada no quarto que nos serve de escritório, presa ao desktop.
Será que isso é coisa minha ou faço parte de algum segmento representativo de possíveis consumidores de computadores portáteis?
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