A próxima sexta-feira é a famosa Black Friday. Se no Brasil a data começa finalmente a pegar, nos Estados Unidos ela ameaça se tornar algo completamente diferente. Para quem não sabe do que estou falando, Black Friday é a sexta-feira imediatamente posterior ao Dia de Ação de Graças, quando o comércio americano promove uma senhora redução de preços em determinados produtos. É considerado o início da temporada de compras de fim de ano nos EUA.
Por tudo isso, os consumidores costumam acampar na porta das lojas na noite anterior na esperança de serem os primeiros a entrar para aproveitar as promoções. Quando as portas abrem, multidões invadem as lojas de maneira assustadora. Para você não pensar que estou exagerando, basta dizer que em 2008 um funcionário da Walmart, em Long Island, morreu pisoteado por cerca de 2 mil pessoas que invadiram a loja na hora que ela abriu suas portas.
Porém, nos últimos anos as principais redes varejistas começaram a estender horários e a antecipar o início das promoções. A pá de cal no senso de urgência e oportunidade da sexta-feira negra, que enlouquecia os consumidores, pode estar sendo dada este ano pela própria Walmart, que anunciou que sua Black Friday durará 5 dias e que as ofertas estarão disponíveis tanto nas lojas físicas quanto na online. Com isso, pretende estender o período quente de vendas e atender a mais clientes. Se outras redes seguirem o exemplo, a mística da sexta-feira das ofertas irresistíveis pode desaparecer, dando lugar a uma temporada de liquidações.
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