Nos Estados Unidos o conceito de omni-channel
não é mais tendência e sim realidade. Isso significa que para obter relevância,
o varejista precisa oferecer variedade de canais para uso combinado pelo
consumidor, de acordo com sua conveniência. Por isso, quem só usava loja física
abraça agora o mundo digital e vice-versa. Obviamente, nesse cenário, os
shopping centers, cujo modelo de negócios sempre se baseou em cobrar aluguel de
lojas físicas, precisam se mexer. E cada empresa está testando sua própria solução.
A mais recente novidade vem da GGP (General
Growth Properties), que resolveu apostar na ideia de entrega em domicílio no
mesmo dia (same day delivery), estratégia que habita os sonhos de muitos
varejistas, mas que é porém considerada cara e de difícil execução. Pois bem, a
GGP resolveu experimentar inicialmente em 4 dos seus shoppings (Stonestown
Galleria, em San Francisco; Eastridge, em San Jose; Glendale Galleria, em Los
Angeles e Oakbrook Center, em Chicago) dois tipos de entrega no mesmo dia. Ou os
consumidores compram pela internet no site dos varejistas e pegam o produto em
uma das lojas físicas instaladas nestes shoppings ou, se preferirem, fazem o
inverso – compram nas lojas do shopping e ao invés de carregar o produto
recebem a mercadoria em casa ou em outro lugar indicado, mais tarde naquele
mesmo dia.
O serviço não é gratuito, mas é de certa forma
subsidiado. O preço cobrado aos clientes é igual ou em alguns casos até mesmo
menor do que o de uma entrega normal, daquelas que levam dias para chegar ao
destino.
Essa iniciativa da GGP é apenas mais uma
dentre as experiências que estão em estudo nas grandes administradoras de
shopping centers em todo o mundo. No Brasil, onde o omni-channel também avança
a passos largos, não se vê tanta movimentação assim. Pelo menos por enquanto.
(com informações do Shopping Center Today, do ICSC)
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