Hoje o comércio americano deve receber até 138 milhões de pessoas em suas lojas, segundo estimativas da NRF - Federação Nacional do Varejo dos Estados Unidos. É que acontece hoje o Black Friday, ou “sexta-feira negra”, em português. Nesse caso, a cor negra significa o dia em que o varejo sai do vermelho e começa a lucrar em função do início das compras natalinas. Para celebrar a data, os comerciantes oferecem descontos bem agressivos para atrair os consumidores.
Curiosamente, amanhã se comemora uma outra data importante para o varejo, porém bem diferente do Black Friday. Este sábado é o “Buy Nothing Day”, ou Dia de Comprar Nada, em português. Esse movimento, criado pelo artista canadense Ted Dave, em 1992, há 18 anos, portanto, defende a ideia de que as pessoas deveriam passar 24 horas sem comprar absolutamente nada para divulgar a ideia do consumo consciente.
A tese dos defensores do Dia de Comprar Nada é a de que ao consumir produtos supérfluos em demasia estamos esgotando os recursos do planeta, como água e energia, além de produzir mais lixo, pelo descarte dos produtos usados. Isso colocaria em risco o futuro das próximas gerações.
De fato, tem muita coisa que a gente compra sem precisar. Mas se a adesão ao Dia de Comprar Nada aqui no Brasil for igual a de outras iniciativas, como o Dia Sem Carro, por exemplo, o comércio brasileiro pode dormir tranquilo. ;-)
2 comentários:
é professor no brasil é dificil uma adesão grande para assuntos deste tipo só na eleição de um deputado palhaço. abs Donato
Oi Marinho, bem lembrado
Vive nos EUA e sei quão importante a Black Friday é para eles.
Além disso, como vc menciounou é muito interessante o paradoxo e a proximidade entre as datas .
Att
Thiago de Assis Silva
DOM Strategy Partners
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