Cerca de 1/3 da arrecadação dos clubes brasileiros vem mesmo da venda dos direitos esportivos de jogadores. Em média, os direitos de TV cobrem cerca de 22% das despesas dos clubes, bilheteria rende 8% e a exploração comercial, ou seja, patrocínio na camisa, venda de material esportivo e licenciamentos, isso tudo responde por apenas 11% dos seus orçamentos. Esses dados são de um levantamento feito no ano passado pela Casual Auditores.
Isso, entretanto, está mudando aos poucos. Patrocinadores começam a investir mais nos clubes, que por sua vez já perceberam que a venda de produtos com sua marca pode ser uma importante fonte de receita. Porém, para alcançar esse objetivo, o marketing esportivo terá antes que vencer um importante concorrente: a pirataria. Pesquisa feita pelo Ibope a pedido do jornal Lance! mostrou que 44% dos consumidores de artigos esportivos só compram produtos falsificados. Outros 8% compram tanto piratas quanto oficiais.
Por outro lado, a pesquisa mostrou também que existe um imenso potencial não explorado em nosso pais. Você acredita que 75% dos brasileiros não compraram nenhum produto ligado a times de futebol, seja oficial ou pirata, nos últimos seis meses?
O aumento do poder aquisitivo da classe media e a conhecida paixão do brasileiro por futebol podem trazer lucros para quem souber usar bem o marketing esportivo no Brasil.
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