Lá pelo final dos anos 70 possuir uma linha de telefone fixo no Brasil era sonho para poucos. Como os planos de expansão eram bem limitados, os telefones ficavam caríssimos e tinha até gente que vivia de alugar linhas.
Para dar uma idéia do quanto caiu o prestígio das linhas fixas, basta dizer que apesar de 91% dos brasileiros possuirem um telefone em casa, cerca de 18% dessas pessoas pretendem cancelar o serviço para ficar apenas com o celular. Pra piorar a situação, nada menos que 60% desses desistentes pretendem abrir mão das suas linhas nos próximos 6 meses. Quem garante é uma pesquisa feita agora em julho pela consultoria KPMG.
Um dos motivos que ainda sustentam os telefone fixo nas residências brasileiras é o acesso discado à internet. É isso mesmo, para 42% dos entrevistados essa é a maior razão para manter a linha tradicional. Outros 44% disseram que continuam com seus telefones fixos por hábito. Além disso, o custo das ligações nos celulares ainda são mais altos, o que ajuda a dar uma sobrevida para as linhas residenciais.
Tudo isso, porém, pode mudar no futuro. Por isso mesmo, garantir a sobrevivência dos telefones fixos é um baita desafio de marketing.
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