As fusões e aquisições continuam acontecendo em ritmo alucinante no varejo brasileiro. No final da semana passada o Magazine Luiza concluiu a aquisição das Lojas Maia, rede de eletroeletrônicos que possui 147 lojas espalhadas por 9 estados do Nordeste.
A compra das Lojas Maia não é suficiente para devolver ao Magazine Luiza a 2a posição no ranking, ainda nas mãos da Máquina de Vendas, empresa criada a partir da fusão da Ricardo Eletro com a Insinuante e a aquisição da matogrossense City Lar. Mas há rumores no mercado de que o Magazine Luiza ainda negocia com a Colombo, rede forte no sul do país, o que poderia levá-lo novamente à vice-liderança. O primeiro lugar pertence à sociedade entre o Pão de Açúcar e as Casas Bahia.
Mas os negócios não acontecem só no segmento de eletroeletrônicos. Agora mesmo o varejo de materiais de construção foi sacudido pela notícia da união entre a carioca Casa Show e a Tend Tudo, de Goiás, que formou a 5a maior rede do setor.
Aos poucos as fusões e aquisições vão mudando o cenário do varejo nacional, ainda muito pulverizado. Para se ter uma ideia, basta dizer que no ano passado as 5 maiores redes de materiais de construção respondiam por menos de 10% das vendas no país.
A tendência é que as grandes redes ganhem mais espaço e os pequenos lojistas tenham um futuro mais complicado no cada vez mais disputado comércio brasileiro.
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