Os brasileiros vão continuar consumindo neste 2o semestre. As condições para isso estão postas na mesa - desemprego em baixa, renda em alta e muita disposição para financiar as compras. Para se ter uma ideia, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio, cerca de 58% das famílias brasileiras entraram em julho endividadas. A pesquisa confirma que os consumidores continuam otimistas em relação ao emprego, satisfeitos com a renda e dispostos a contrair mais dívidas. A consultoria Tendências, por sua vez, informa que já passa de 26% a parcela da renda mensal das famílias comprometida com o pagamento de prestações.
Com tudo isso, não surpreende que o índice de Intenção de Consumo das Famílias, divulgado essa semana pela CNC continue elevado, especialmente entre aquelas com rendimentos superiores a 10 Salários Mínimos. Por isso mesmo, a Confederação Nacional do Comércio avalia que o aumento no volume de vendas do varejo brasileiro pode chegar perto de 11% este ano, superando os 6% de 2009 e os 9% de 2008. Aliás, esta também é a minha aposta. Apesar de muitos especialistas ainda apontarem uma elevação de cerca de 8%, na comparação com o ano passado, eu acredito que fecharemos 2010 com um crescimento de 2 dígitos.
Detalhe - com a demanda em alta, o desempenho das marcas vai depender mesmo da capacidade que elas demonstrarem de se diferenciar dos seus concorrentes.
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