Em caso de necessidade, quais produtos você abriria mão de
comprar e quais seriam indispensáveis? Essa pergunta foi feita pela revista
Stores (publicação oficial da NRF) a 7 mil americanos com idade entre 18 e 34
anos (os tais millennials) neste começo de ano. Vamos começar pelos
indispensáveis. O que você acha que lidera a lista?
Provavelmente você acertou: internet é o serviço que 8 entre
10 jovens americanos não abririam mão de jeito nenhum. Na sequência vem os
smartphones (que 58% consideram ‘intocáveis’), serviços de streaming de vídeo (como
Netflix), compra de roupas em lojas acessíveis (fast fashion), assinatura de TV
a cabo, corte ou coloração de cabelo, lanches em restaurantes fast food, viagens
de férias, canais premium de TV paga (como HBO) e contribuições para caridade.
Isso mesmo, nos EUA os millennials colocam a beneficência como uma de suas
prioridades.
E o que seria prescindível? Pela ordem: bolsas de luxo,
joias caras, mensalidades de clubes, bijuteria, serviços domésticos, cosméticos
caros, comidas gourmet, compra de roupas em lojas especializadas, produtos para
o rosto e bons restaurantes.
O estudo permite concluir que o digital é hoje essencial
para essas pessoas, bem como opções baratas de entretenimento, moda e
alimentação. E que o mercado de luxo já não possui a força aspiracional que teve
no passado recente.
Se pesquisa semelhante fosse feita no Brasil, haveria
certamente algumas diferenças. No entanto, poderia apostar que internet,
smartphones, moda acessível e cabeleireiro estariam seguramente na lista. E
você? Do que não abriria mão em hipótese alguma? ;-)
3 comentários:
Aí está uma informação interessante. Eu gostaria muito de saber quais são as prioridades no mercado brasileiro. Se alguém souber de pesquisa nesse nível obrigado por compartilhar.
Iniciei o ano abrindo mão de muita coisa: contas premium na internet, perfumes, maquiagens e cremes importados (troquei tudo por marcas nacionais), cartão de crédito com anuidade, reduzi conta do celular e reduzi drasticamente o pacote cinema+pipoca+estacionamento de shopping. E como o texto diz, só não cortei minha contribuição pro Médicos sem Fronteira. Isso não dá. Sempre lembro da frase: "quando você achar q está em dificuldade, lembre que em algum lugar do mundo, alguém está bem pior q você".
Queria ouvir a opinião do Ferreirinha. Seria um contraponto interessante.
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