terça-feira, 6 de setembro de 2011

Apesar da verticalização acelerada, casas ainda representam 89% das residências ocupadas no Brasil

Basta um olhar mais atento ao passar pelas ruas das cidades brasileiras para perceber que o país se transformou em um grande canteiro de obras. Prédios surgem por toda parte, de norte a sul do país. Parte deles são comerciais e outra parte, significativa por sinal, são imóveis residenciais. Para você ter uma ideia, segundo o Ibope, a quantidade de imóveis residenciais cresceu 24% na última década aqui no país. Só esse ano vão ficar prontos 1,5 milhão de novos domicílios, o que vai elevar para 69 milhões de unidades a quantidade de residências no Brasil. Curiosamente, o maior índice de crescimento tem acontecido nas regiões Norte e Centro Oeste.

Boa parte desses novos imóveis residenciais está sendo destinada à locação. Aliás, esse é um negócio em franca expansão aqui no país. Apesar de somente 18% dos imóveis no Brasil serem alugados, o que é um índice aparentemente baixo, essa quantidade vem crescendo a uma taxa de 5% ao ano de 2000 para cá, ainda segundo o Ibope. Outro fenômeno interessante em curso é a verticalização das nossas cidades. Hoje, nada menos que 89% das unidades habitacionais ocupadas no Brasil são casas. Mesmo em cidades grandes o percentual de casas é expressivo - no Rio de Janeiro, só 38% dos lares são apartamentos e 62% são casas. Em Porto Alegre o índice de apartamentos sobe para 47% mas em Belo Horizonte cai para 33%. Números impressionantes, não? Apesar disso, os novos prédios construídos tendem a verticalizar aos poucos as cidades.

Isso tudo mostra que o mercado imobiliário nacional está aquecido e deve continuar assim ainda por algum tempo.

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