quinta-feira, 17 de março de 2011

Brasileiros vão consumir esse ano mais de 13 bilhões de sacolas plásticas, que levarão 300 anos para se decompor.

Assim como os fabricantes de bebida aceitaram, embora a contragosto, a tarefa de pedir a seus consumidores que bebessem com moderação, os fabricantes de plásticos também pedem que as pessoas reduzam o uso de sacolinhas plásticas que são distribuídas pelo varejo em geral, e pelos supermercados em particular. Tudo para evitar que as sacolas sejam banidas das lojas nacionais, como já acontece, por sinal, em outros países.

Os fabricantes acenam com estatísticas favoráveis para impressionar o governo, a população e as entidades ambientais. Garantem, por exemplo, que entre 2007 e 2010 houve uma redução de quase 22% no uso de sacolas plásticas no país. Até o final de 2011, esse percentual deve crescer ainda mais, chegando a 26%. Mesmo com toda essa economia, o consumo brasileiro em 2011 ainda será superior a 13 bilhões de sacolas plásticas, que depois de usadas são jogadas no lixo. O problema é que, segundo os ambientalistas, esse material pode demorar até 300 anos para se decompor, trazendo muitos problemas para o nosso já combalido planeta.

A indústria se defende dizendo que antes de serem jogadas fora, as sacolas ainda servem para embalar guarda-chuva molhado nas bolsas femininas, levar roupa para a academia e guardar o lixo. Mesmo com tantos argumentos a favor das sacolinhas, eles temem a proibição e por isso mesmo apelam para o uso consciente por parte dos consumidores.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo, em vez de conscientizar o povo sobre consumo responsável de qq coisa, vamos banir! Carros, plásticos, remédios, roupas, etc. E vamos voltar a viver somente até os 30. Bem pensado!!!

Anônimo disse...

Olá Marinho

Há alguns anos morei na Alemanha e recordo-me de como era necessário pagar 10 cents pelo uso de cada sacola plástico em uma das redes de supermercado que eu frequentava.

Precisamos criar barreiras à esse tipo de lixo. A sociedade e o meio-ambiente iriam agradecer.

Abs
Thiago de Assis Silva
DOM Strategy Partners