quarta-feira, 5 de maio de 2010

Os homens também vão ás compras

Mais atentos à moda e aos cuidados pessoais, os homens tornaram-se um alvo atraente para empresas de diversos setores. A Hermes abriu este ano uma butique apenas para rapazes em Nova Iorque, assim como a Coach, conhecida loja de bolsas femininas. Ralph Lauren e a J. Crew são outros varejistas que apostam em lojas masculinas para elevar suas vendas.

Para entender essa corrida pela preferência do consumidor masculino basta dar uma rápida olhada nos números. Pesquisa da empresa NPD mostra que em 2009 cerca de 75% dos americanos fizeram compras para eles mesmos. Em 1995 esse percentual foi de apenas 52%. As vendas de roupas para homens nos Estados Unidos totalizaram 51 bilhões de dólares no ano passado. O faturamento de produtos de beleza masculinos deve crescer ainda mais 40% até 2014 em todo o mundo, segundo estimativas da Packaged Facts.

Isso acontece porque os homens já entenderam que o mundo trata melhor quem se veste bem. Prova disso é que mesmo durante a crise, o consumo masculino americano manteve-se em alta. Afinal, para manter o emprego ou conseguir um novo, boa aparência pode ser fundamental.

Detalhe - para vender para os rapazes, as marcas devem esquecer a palavra metrossexual, que ganhou um sentido pejorativo. Melhor mesmo é adaptar lojas e treinamento de vendedores para agradar a estes novos clientes.

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