sexta-feira, 9 de abril de 2010

Se depender da vontade dos brasileiros, a farra do consumo não acaba tão cedo

O relatório anual distribuído pela financeira Cetelem, como dados coletados pela Ipsos, oferece um amplo retrato do consumo no país. A última edição, divulgada essa semana, confirma por exemplo a forte ascensão da Classe C, que totalizava 34% da população em 2005 e agora já representa 49% dos brasileiros. As classes A e B se mantiveram mais ou menos estáveis, com 16% dos consumidores. Quem encolheu foram as classes D e E, que contavam com 51% da população em 2005 e hoje tem apenas 35%.

A renda média familiar dos consumidores de Classe C também subiu, chegando a R$ 1.276. Outro dado importante do Observatório da Cetelem diz respeito à renda disponível, ou seja, o que sobra depois que todas as despesas obrigatórias são pagas. Na classe C esse valor anda na casa dos R$ 200.

Alem de ter mais dinheiro no bolso, os brasileiros também andam mais confiantes no amanhã. Para você ter uma idéia, em 2008 a palavra que melhor definia o futuro era “preocupação”. Em 2009, pela primeira vez desde 2005, quando a pesquisa teve início, a palavra “otimismo” tomou a dianteira.

Sem medo do amanhã, os consumidores sentem-se livres para gastar à vontade. Os itens com maior pretensão de compra em 2010 sao eletrodomésticos e móveis. Mas chama também a atenção o alto desejo de fazer viagens e adquirir celulares. Ou seja, se nada atrapalhar, a nossa farra do consumo nao tem hora para acabar.

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