quinta-feira, 29 de abril de 2010

Publicidade negocia acordos para evitar restrições radicais à mídia exterior

Hoje em dia o trânsito pesado e o corre corre de um lado para o outro prende uma quantidade cada vez maior de gente na rua nas principais metrópoles do país. Isso significa que elas estão menos expostas às mídias tradicionais, o que valoriza bastante a chamada mídia exterior.

Por isso mesmo, o projeto Cidade Limpa, que restringiu drasticamente a comunicação nas ruas para conter a poluição visual paulistana, gerou tanta reclamação por parte das agências de propaganda, anunciantes e empresas de mídia exterior.

Por outro lado, o exemplo de São Paulo fez com que os publicitários corressem atrás de acordos com outras prefeituras, para evitar que o projeto paulistano, considerado por eles muito radical, se espalhasse pelo país.

O mais recente resultado desse esforço aconteceu em Belo Horizonte, onde a prefeitura regulamentou o uso de mídia exterior, de comum acordo com o mercado publicitário. O acordo proíbe, por exemplo, a exposição de peças de propaganda em marquises e coberturas, determina locais próprios para colocação de mesas e cadeiras nas ruas por bares e restaurantes e restringe a publicidade em bancas de jornais e quiosques. Ou seja, medidas até certo ponto suaves.

Exemplos como o de Beagá mostram que o mercado publicitário decidiu seguir aquele ditado: vão-se os anéis mas ficam os dedos. Melhor assim, nao?

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