sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Supermercados aproveitaram renda em alta e preços em baixa para vender mais em 2009

O crescimento de 5,5% no volume de vendas dos supermercados brasileiros em 2009, divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados, tem relação direta com o aumento da renda, a queda no desemprego e a contenção dos preços dos produtos aqui no pais. Vamos aos números: ontem, o IBGE anunciou que a taxa de desocupação chegou a 6,8% em dezembro. Já a massa de rendimentos da população subiu 2,3% em dezembro em relação ao ano passado. Se de um lado o emprego e a renda sobem, os preços estão bem comportadinhos. De acordo com o estudo AbrasMercado, que analisa a evolução dos custos de uma cesta de 35 produtos de largo consumo, os preços subiram em media 0,4% nos supermercados brasileiros em 2009. Bem menos que o IPCA, que variou 4,3% no mesmo período.

Quem puxou os preços para cima foram produtos como açúcar, cebola, batata, sal e farinha de mandioca. Para compensar, sabonetes, farinha de trigo, arroz, tomate e feijão terminaram o ano custando menos que no começo.

Os melhores resultados do setor supermercadista foram obtidos pelos chamados hipermercados compactos, que possuem de 20 a 49 caixas, e que venderam mais 9,3% em 2009. Eles vem ganhando a preferência dos consumidores porque se localizam mais perto das residências, oferecendo conveniência com a mesma variedade de produtos e serviços.

A Abras acredita que 2010 será ainda melhor que 2009 - a previsão é de um crescimento em torno de 8 e 9%.

Nenhum comentário: