Na 6a feira passada, entrevistei para a BandNews FM a Fernanda Romano, brasileira que faz sucesso na publicidade internacional. Entre outras coisas interessantes, ela me disse que o Festival de Cannes nao apresenta tendências, apenas reflete o que as pessoas estao fazendo agora. Lembrei disso durante o 1o seminário do domingo aqui em Cannes. Chris Clarke e Lorenzo Wood, da LBi, escolheram um titulo provocativo - 'A morte do diretor de criaçao' -, apresentaram slides bonitos e um conjunto de obviedades para quem acompanha de perto o mundo da comunicaçao.
A dupla da LBi praticamente fez uma síntese dos seminários apresentados no Festival no ano passado - a importância dos diferenciais emocionais, como gentileza, sustentabilidade e colaboraçao. O resumo da palestra é o seguinte - ou os criativos se adequam às novas realidades do mercado ou o cliente vai acabar se resolvendo sozinho. O novo diretor de criaçao deve ser um editor e curador, encontrar espaços para as marcas se relacionarem com as pessoas, criar fascinaçao e provocar o desenvolvimento de historias colaborativas. A minha sensaçao foi de que, para Cannes, isso foi pouco.
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