quarta-feira, 29 de abril de 2009

Brasileiros reduzem gastos, mas seguem otimistas com o futuro

Estudo realizado pelo IBOPE Inteligência, em parceria com a rede global de pesquisas WIN - Worldwide Independent Network, mostrou que 52% da população de 25 países pesquisados foram obrigados a reduzir despesas com vestuário, calçados e acessórios. Outros 48% deixaram de comprar móveis, eletrodomésticos e diminuíram o lazer fora de casa. Esses dados fazem parte da segunda edição da pesquisa “Crise no Mundo”, que como o próprio nome sugere, revela a percepção dos consumidores sobre as turbulências mundiais. Foram ouvidas 20.325 pessoas em fevereiro e março deste ano.

Entre os brasileiros, o percentual dos que deixaram de comprar os mesmos produtos foi de 45% – o que indica que nosso país segue a tendência mundial na escolha do que priorizar, porém com uma menor parcela da população fazendo cortes. Tem mais - 37% disseram ter reduzido gasto com telefonia celular, único item em que a redução de gastos dos nossos consumidores foi acima da média mundial (32%).

Apesar da redução de despesas, nossa população segue otimista - 46% acreditam que a situação do país permanecerá como está, 35% acreditam que irá melhorar e somente 14% acreditam que vai piorar. Para efeito de comparação, nos 25 países pesquisados 49% acreditam que a situação econômica do seu país vai se deteriorar nos próximos três meses. Quem puxa esse número para cima são os países ricos e desenvolvidos, que desde a primeira edição da pesquisa se mostraram os mais pessimistas. Numa demonstração do nosso otimismo inabalável, o Brasil é ainda o país com maior percentual de pessoas que acreditam na melhora da própria renda nos próximos três meses (61%).

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