A maioria dos especialistas concorda que a principal saída para vencer a falta de disposição das pessoas para o consumo é uma estratégia chamada 'customer centricity', que significa, em bom português, colocar o cliente no centro de tudo. Porém entre o discurso e a prática existe um imenso abismo. Para começo de conversa, está provado que as empresas não escutam seus clientes. Levantamento feito nos Estados Unidos com 500 CMOs (Chief Marketing Officer) de empresas importantes mostrou que apenas 1/3 dessas companhias se consideram realmente comprometidas em ouvir os consumidores. Tem mais – somente 16% desses chefões de marketing acompanham regularmente as queixas e comentários que recebem em seus websites.
Curiosamente, esses profissionais de marketing são os primeiros a reconhecer que a voz dos consumidores, amplificada pelas mídias digitais, tem uma influência muito grande nos seus resultados. A recomendação de um conhecido ou mesmo a avaliação de um produto ou serviço publicada na internet muitas vezes tem mais peso até do que a propaganda tradicional. Se eles mesmo assim dão tão pouca atenção aos desejos e necessidades dos consumidores é porque os tempos de vacas gordas nivelavam os bons e os maus profissonais. Agora, que a tempestade chegou, é a hora de ver quem é bom de marketing de verdade e quem ia só no embalo do vento a favor.
Um comentário:
Bom texto já coloquei no meu blog, com os devidos créditos. Abraços.
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