terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mas será que vale a pena ser global?

Enquanto as fronteiras são derrubadas e o mundo torna-se uma grande aldeia global, conectada pela rede mundial de computadores, os habitantes do planeta se agrupam em tribos, onde valores locais são cada vez mais cultuados. Nesse cenário, marcas nacionais podem ser temíveis oponentes para as globais. Essa é a tese desenvolvida por Nigel Hollis, vice-presidente da empresa multinacional de pesquisa Millward Brown, em seu livro ‘The Global Brand’, ainda inédito no Brasil.

Pesquisa feita pela Millward Brown mostrou que o nível de envolvimento com os consumidores diminui em função do número de países em que a marca atua. Isso acontece, segundo Hollis, em função do fortalecimento das identidades nacionais e regionais, o que garante às marcas locais vantagens consideráveis frente as que são obrigadas a manter um posicionamento simultaneamente relevante para distintos grupos sociais.
Para Hollis, o sucesso das marcas globais dependerá da sua capacidade de se integrar às culturas locais, adaptando seus produtos e comunicação aos gostos e orçamentos dos consumidores dos países onde atuam.

The Global Brand, Nigel Hollis, Palgrave Macmillan, 254 páginas. O livro pode ser comprado em inglês em algumas livrarias brasileiras, como a Cultura, por R$ 84,33.

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