quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Uma nova esperança para as lojas de CD

No final da década de 90, muita gente boa apostou que a Internet ia acabar com as lojas físicas e mudar todo o panorama do mercado. Mas aí a bolha estourou e a maior parte das previsões foi arquivada. Agora, passados alguns anos, parece que a Internet está crescendo de uma maneira consistente e se integrando naturalmente ao mundo dos negócios.

Em alguns setores, como o varejo de moda, a Internet se transformou em um coadjuvante de luxo, ajudando a impulsionar negócios nas lojas de tijolo e cimento. Mas existem sim alguns mercados em que a Internet deve predominar, deixando pra trás os velhos canais. Hoje, mais da metade dos americanos já usa a Internet para planejar e comprar os pacotes de férias – incluindo passagens e hotel. Não apenas porque é mais prático, mas também porque fica mais fácil pesquisar os melhores preços. Outro setor que deve mudar bastante com a Internet é o bancário. Um estudo divulgado 3 semanas atrás, nos Estados Unidos, mostrou que o número de clientes que vai operar uma conta de banco exclusivamente pela Internet deve quase triplicar nos próximos 5 anos.

Mas nada se compara ao que está acontecendo com o mercado da música. As maiores gravadoras americanas estão se preparando para uma nova realidade – as pessoas vão comprar apenas faixas de determinados álbuns e em formato digital. Os CDs devem seguir o mesmo destino dos discos de vinil, ou seja, vão virar peça de colecionador. Não precisa nem dizer que as as lojas de CD estão bem preocupadas com o futuro próximo.

É por isso que a notícia da chegada ao mercado do "ringle", mistura de ringtone com single, a ser vendido exclusivamente em lojas físicas, está sendo recebido como um alento pelo varejo. É sobre isso a coluna de hoje no Blue Bus. Para ler, clique aqui.

Um comentário:

Blequimobiu disse...

Eu acho isto ótimo, não pelas lojas, que poderia se ligar e começar a negociar artistas independentes, como é o caso de uma loja aqui em Salvador que não vende material popular demais, mais realmente a falência das gravadoras é algo que vejo como o fim de um cancer cultural.

Abs, vou add o blog ao meu