sexta-feira, 1 de junho de 2007

Hoje em dia nada dura muito mesmo

A primeira vez que ouvi falar no fenômeno da posse transitória foi no começo do ano, em uma palestra em Nova Iorque. O conceito fez todo o sentido para mim que estava justamente comprando uma nova câmera digital e um outro iPod apenas para contar com modelos mais novos. Os velhos dei de presente para minha mãe e para minha irmã. Cheguei a escrever uma coluna no Blue Bus sobre isso (leia aqui).

Agora, 2 novos textos, um do Wall Street Journal e outro do Springwise me trazem de novo ao tema. Eles falam sobre a tendência de alugar roupas caras e até cães - mais posse transitória.

Se a gente pensar bem, a posse transitória é bem coerente com esses tempos, onde nada dura muito, sejam coisas, carreiras ou relações. Um dos livros que estou lendo (sim, leio vários ao mesmo tempo) é o 'Vida Líquida', do sociólogo Zygmunt Bauman. O tema é mais ou menos o mesmo - as relações de consumo e pessoais na "sociedade líquido-moderna". Eu prefiro um nome mais simples para definir o mundo em que vivemos hoje - a Sociedade Descartável.

Esse em resumo é o tema da minha coluna de hoje lá no Blue Bus. Depois de ler, volte aqui e deixe seu comentário!

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