O Data Popular, empresa de pesquisa especializada no consumidor de baixa renda, observou um aumento nos gastos da Nova Classe Média Brasileira com produtos de higiene e beleza. Para você ter uma ideia, basta dizer que no ano passado, a Classe C sozinha contribuiu com 54% do consumo nacional de perfumes. Em 2003, esse índice era de apenas 40%. Hoje, 81% dos consumidores da Classe C são usuários frequentes de perfumes, percentual quase igual ao das classes A e B.
No mesmo período o consumidor popular também avançou sobre outros produtos semelhantes. Hoje, 55% das compras de creme facial são feitas pela Nova Classe Média emergente. E tem mais - vão para a casa de consumidores de Classe C 50% dos protetores solares, 54% dos esmaltes e 54% de toda a maquiagem vendida no Brasil.
Engana-se quem pensa que isso é uma onda de vaidade popular. A verdade é que o brasileiro de baixa renda já entendeu, faz tempo, que o mundo trata melhor quem se veste bem, cheira bem, tem pele bonita e cabelo tratado. Junte a isso a melhoria das condições financeiras dos consumidores e o resultado só podia ser mesmo esse. Aliás, falando em finanças, enquanto no país como um todo o número de mulheres no mercado de trabalho cresceu 3,5 vezes entre 2002 e 2009, na classe C essa proporção foi de 4,3 vezes. Ganhando o próprio dinheiro, a brasileira da classe C tratou de investir ainda mais na aparência.
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