Você já teve algum chefe autoritário, daqueles que não ouvem ninguém e só gostam dos que concordam com ele? Ou, talvez, quem sabe, tenha um cliente exatamente assim?
Pois é, apesar dos especialistas afirmarem que novos conceitos de liderança estão em evidência e da maioria dos executivos dizer que pratica a política de portas abertas, aquela em que todas as opiniões são bem recebidas, na prática a realidade é outra. Pesquisa desenvolvida pela professora Betânia Tanure, da PUC de Minas Gerais, mostrou que de 0 a 100 o índice de autoritarismo nas relações de trabalho no Brasil é de 75. Ou seja, muito alto. Isso não é de hoje. Ainda segundo Betânia, há 30 anos o índice era 69.
O estudo mostrou que nada menos que 70% dos executivos brasileiros admitem que são autoritários e atuam em um ambiente de concentração de poder. Desse grupo, apenas 32% querem perder essa característica. Isso significa que quase 4 em cada 10 dirigentes acreditam na velha máxima do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
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