O consumo das famílias brasileiras vem crescendo há 23 trimestres consecutivos. O crédito tem sido um valioso aliado desses consumidores, seja na compra de bens duráveis, de maior valor, ou até mesmo na hora de levar para casa roupas, calçados e acessórios.
Entretanto, o principal fator de estímulo ao consumo dos brasileiros nos últimos anos tem sido o crescimento real dos salários em nosso pais. Estudo da Organização Internacional do Trabalho, a OIT, mostrou que enquanto os salários cresciam 1,4% em âmbito global em 2008, no Brasil os contracheques (ou holerites), engordaram no ano passado 2,8%. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos essa variação foi zero e no México, ao invés de crescer, os salários encolheram 3,5%.
Boa parte desse incremento aconteceu no segmento de baixa renda. Basta dizer que em relação aos países que fazem parte do G-20, o salário mínimo brasileiro teve o sétimo maior aumento, com alta real de 6%, ficando atrás apenas da Polônia, Rússia, Croácia, Estados Unidos, Canadá e Coréia do Sul.
Agora, em 2009, os salários dos nossos trabalhadores continuam subindo. O resultado dá para ver nos supermercados, nas lojas de eletrodomésticos e nos shoppings de norte a sul do país. O consumidor recupera gradualmente o poder de compra, vai com apetite para as lojas e gira a roda da economia brasileira.
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