segunda-feira, 9 de julho de 2007

Nacionalidade das marcas - eles não sabem e nem querem saber

Eu cresci acreditando que os melhores relógios eram suíços, vinhos de qualidade eram os franceses e que café bom era brasileiro ou colombiano. Mas, provavelmente, para nossos filhos nada disso vai fazer sentido.

Deu na Ad Age - pesquisa recente mostrou que as crianças americanas não conhecem a procedência da maioria dos produtos que consomem. E mais – elas não ligam a mínima para isso.
Nesses tempos de globalização, é mesmo difícil distinguir a nacionalidade das marcas. A pesquisa confirmou que a confusão é geral – só para dar um exemplo, 54% dos entrevistados achavam que a Nokia era japonesa. Só 4% sabiam que ela é finlandesa.

Outro fator que minimiza a importância do lugar onde as coisas são produzidas é a noção de um mundo sem fronteiras, amplificada pela Internet. Esses jovens estão acostumados a passear pelo mundo sem sair do quarto. Para eles, distância é um conceito diferente.

Apesar disso tudo, alguns poucos países ainda conseguem associar sua imagem à qualidade dos seus produtos. Por exemplo, as crianças americanas acreditam que os melhores carros são fabricados pelos japoneses. Mas ao mesmo tempo elas acham que a qualidade dos celulares é mais ou menos equivalente, independentemente de onde eles venham.

Conclusão – no futuro, apoiar o marketing de um produto na sua nacionalidade pode ser tarefa para poucos.

Um comentário:

Miguel Angelo Gomes disse...

Realmente, hoje em dia os jovens estão cada vez menos interessados nisso, mas conhecimento é poder e saber aplicado é sabedoria. Sou muito curioso e leio sobre tudo, desde astronomia a biologia, e olha que meu foco é administração e turismo -www.admviagens.com.br- (no momento) talvez isso seja um erro mas gosto de me sentir cada vez mais inteligente, mesmo sabendo que posso conter 00,08% das informações geradas pela humanidade.