Desde o começo do ano venho avisando - o varejo brasileiro receberá cada vez mais marcas internacionais, interessadas em atender aos nossos valorizados consumidores. Agora, quem anuncia oficialmente a entrada no país é a Sephora, rede francesa de cosméticos, que apesar de ter sido fundada em 1969, ganhou maior importância a partir de 1997, quando foi adquirida pelo grupo LVMH, dono de um enorme portfólio de marcas de luxo de primeira linha.
Pois bem, a LVMH comprou a empresa brasileira Sacks, que vendia produtos de beleza pela internet. A ideia é lançar a Sephora brasileira online e também em lojas físicas, nos melhores shoppings do país.
Além da Sephora, outras marcas internacionais relevantes devem desembarcar em nossas terras em breve, atraídas pelo imenso potencial do mercado nacional e pelo bom momento da nossa economia. A sueca H&M e a britânica Topshop, que são importantes representantes do movimento do fast fashion, a moda rápida e acessível ao bolso da classe média, são algumas das que já avisaram que estão de malas prontas para vir para cá.
Isso é uma boa notícia para os consumidores, para a economia e para alguns setores, como o de shopping centers, que vão ganhar novos inquilinos. Mas para o varejo brasileiro, na maioria ainda muito informal e pouco profissionalizado, essas marcas globais podem ser uma concorrência indigesta.
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