segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Livrarias agora são lugares para relaxar e não só para comprar livros

A Barnes & Noble vai fechar em média 20 lojas físicas por ano, durante os próximos 10 anos. Quem garantiu foi o próprio CEO da B&N, Mitchell Klipper, em entrevista ao Wall Street Journal na semana passada. A rede, que chegou a ter 726 lojas em 2008, conta atualmente com 689 unidades. Em 2023 deverá estar operando de 450 a 500 lojas, no máximo. Tudo por conta do avanço do livro digital e do varejo online. Para se ter uma ideia, as vendas de livros impressos cairam 9% em 2012, de acordo com o Nielsen BookScan. Por outro lado, na Bertelsmann SE & Co.'s Random House, maior editor mundial de livros para consumo, os e-books já representam 22% das vendas globais - há 5 anos esse percentual era próximo de zero. Até 2014, os livros eletrônicos deverão responder por metade das vendas das editoras em todo o planeta.

Mas Mitchell Klipper não acha que as livrarias vão acabar. Segundo ele, “as pessoas vão à Barnes & Noble para esquecer dos problemas cotidianos, parar um pouco e relaxar”. Ou seja, a B&N deixará de ser uma loja que vende livros para ser um lugar agradável para se estar. E parte da diversão será comprar livros. Por isso mesmo, as livrarias, embora vendendo menos livros e encolhendo na quantidade, continuarão a ser importantes para os shopping centers, que passam pelo mesmo processo.

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